Minha alma aventureira
teu voar pelo infinito
traz um grito
de saudade.
Minha alma aventureira
teu voar mais desgarrado
traz um triste e mudo grito.
O sol que um dia se pôs
quer gritar e acordar-te.
Minha alma aventureira
teu cantar exprime o sonho
do poema inalcançado
da sonhada ilusão.
E então
meu coração pensador
se perde
na utopia de tuas fontes
E a sede daquela vida de outrora
permanece
quando tento me encontrar.
Minha alma na incerteza
vive ao certo
explicando
o sonho que já findou!
Utopia do menino
que há muito
se eternizou
num mundo de passos rápidos
o tempo vira fumaça
e a vida outrora bela
hoje faz parte da vidraça
que grita
e desperta a alma.
Oh! alma minha.
que é de mim,
onde estou?
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