Devo lembrar-me
de dar boas coisas aos filhos
a cada dia dos dias meus.
Devo lembrar-me de viver a minha
e tão somente a minha vida
e de não viver por eles.
Devo falar-lhes
e tão somente falar-lhes
com meus exemplos
e não facilitar-lhes os tempos.
Para que sejam fortes
esses filhos meus.
Será preciso que vivam
em meio à tempestades
e que tenham gritos na alma
que os tornem destemidos
e ainda mais fortes
e ainda mais fortes
para buscarem o seu tempo
e o seu lugar.
Devo ter filhos fortes
que saibam o valor do que é importante
o valor do que merece ter valor,
que saibam o valor do que é importante
o valor do que merece ter valor,
porque os embates são ferrenhos.
Devo ter filhos sábios
porque a vida
não é feita de sonhos
e sim do que é real
e cem por cento do viver é luta.
E que sejam lutadores
neste mundo de dores
neste mundo de dores
e que eu seja sábia por tê-los
ensinado
a viver diante das intempéries
e tenham aprendido
por eles próprios
o que importa.
E quando meus filhos
souberem ultrapassar seus medos
darem as mãos ao Senhor que lhes assiste
terão andado um bom caminho
e terão a chance
e tenham aprendido
por eles próprios
o que importa.
E quando meus filhos
souberem ultrapassar seus medos
darem as mãos ao Senhor que lhes assiste
terão andado um bom caminho
e terão a chance
de serem vitoriosos
diante das facilidades.
Que eu saiba
acima de tudo
não lhes dar um mundo pronto!
Que eu saiba
acima de tudo
não lhes dar um mundo pronto!
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