quinta-feira, dezembro 17

Menina


Fotografia de Paulo Vieira


Vela teu sono, menina
um Deus onipotente
um Deus onisciente
um Deus onipresente.
Vela tua vida, menina
a todo instante esse Deus.
Foste testemunha desse cuidado
mas em razão da vida
foste por outro caminho.
Hoje essa lágrima
assim tão sozinha
mostra a menina,
pródiga filha,
do Deus distante.
Se acaso voltasses
verias que a vida
é tão passageira,
efêmera vida
de todos nós.
Essa vida fugaz
passaria
feito poesia
um dia
verias!.
O que fica
são marcas, menina.
Porém, jamais deixará de existir
a mão amiga desse Deus
dizendo: Vem!
Bastaria depositar a canseira
sentar-se à sombra
olhar para cima,
e o dia teria mais sentido
e a vida seria feliz!


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