Fotografia de Margarida Araújo
Pequena criança,
ninguém tem pena,
porque és pequena,
por nada saber!
Você é pequena,
é linda, amena,
qual sol de verão!
Te sentes confusa,
te sentes chateada,
ninguém está sabendo,
ninguém está querendo contigo brincar.
Nasceste, quem sabe de um êrro,
quem sabe fizeram você , por fazer!
Mas sabe, eu quando te vejo
começo a pensar...
Não tens o papai,
não tens o conselho,
o carinho,
faltou até a surra,
quem sabe o abraço, faltou teu senhor!
Não tens a mamãe,
aquela que adivinha,
que entende a trapaça,
que canta e vela todo teu sonhar,
que fica pertinho na dor e no riso sentada ao lado,
faltou a senhora, faltou o teu lar!
E em casa emprestada,
que nunca é tua,
em meio à cobranças,
em meio à rua,
ao descaso egoísta dos homens
voce cresce.
Percebe-se sozinho,
chorando escondido,
sofrendo calado
e ouve opiniões que falam de ti
taxando-te de maroto,
menino atrevido, menino malvado, até revoltado...
ninguém quer saber o porquê.
(ou porquês) ...
Eles nao sabem que teus sentimentos
sao grandes e fortes ,
que nao és o culpado dos erros de alguém ,
nao és o culpado da correria, da vida ...
do tempo que voa, do momento impensado.
E como se fosse um pequeno emprestado
voce vai vivendo...
De restos,
migalhas (de pão ou de amor) !
E voce se chateia, se zanga, esperneia ,
pode até explodir.
Que falta te faz o brincar.
Que ciúme te traz o menino vizinho.
Como é grande a ferida do teu coraçao!
Ensina pequeno,
ensina a essa gente que amar é tao nobre, tao terno, tao quente...
QUE AMAR VALE A PENA,
Que amor vale um dia de sol!
Pequena criança!
Que falta te faz o abraço!
Como é grande a ferida
do teu coração.
(Para todos os que não escolhem mas também superam-se)
Pequena criança,
ninguém tem pena,
porque és pequena,
por nada saber!
Você é pequena,
é linda, amena,
qual sol de verão!
Te sentes confusa,
te sentes chateada,
ninguém está sabendo,
ninguém está querendo contigo brincar.
Nasceste, quem sabe de um êrro,
quem sabe fizeram você , por fazer!
Mas sabe, eu quando te vejo
começo a pensar...
Não tens o papai,
não tens o conselho,
o carinho,
faltou até a surra,
quem sabe o abraço, faltou teu senhor!
Não tens a mamãe,
aquela que adivinha,
que entende a trapaça,
que canta e vela todo teu sonhar,
que fica pertinho na dor e no riso sentada ao lado,
faltou a senhora, faltou o teu lar!
E em casa emprestada,
que nunca é tua,
em meio à cobranças,
em meio à rua,
ao descaso egoísta dos homens
voce cresce.
Percebe-se sozinho,
chorando escondido,
sofrendo calado
e ouve opiniões que falam de ti
taxando-te de maroto,
menino atrevido, menino malvado, até revoltado...
ninguém quer saber o porquê.
(ou porquês) ...
Eles nao sabem que teus sentimentos
sao grandes e fortes ,
que nao és o culpado dos erros de alguém ,
nao és o culpado da correria, da vida ...
do tempo que voa, do momento impensado.
E como se fosse um pequeno emprestado
voce vai vivendo...
De restos,
migalhas (de pão ou de amor) !
E voce se chateia, se zanga, esperneia ,
pode até explodir.
Que falta te faz o brincar.
Que ciúme te traz o menino vizinho.
Como é grande a ferida do teu coraçao!
Ensina pequeno,
ensina a essa gente que amar é tao nobre, tao terno, tao quente...
QUE AMAR VALE A PENA,
Que amor vale um dia de sol!
Pequena criança!
Que falta te faz o abraço!
Como é grande a ferida
do teu coração.
(Para todos os que não escolhem mas também superam-se)

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