Fotografia de Bernardo Coelho
Disseram-me que todos eram humanos
e como tal
Inteligentes
e racionais.
E lá estava o menino a mendigar o pão...
E lá se viam crianças a revirar o lixo.
Porém,
na outra face da vida as pessoas cobriam-se de jóias
e tomavam champagne.
E os meninos de cá
tinham o essencial e o supérfluo!
Pobres meninos
Entre eles nunca houve laços
não havia possibilidades de pontes
porque haviam construído muros!
E eles jamais se igualaram,
jamais se encontraram.
Meninos de lá e meninos de cá.
Em comum apenas o fato de serem filhos de humanos,
que se diziam racionais e inteligentes.
Disseram-me que todos eram humanos
e como tal
Inteligentes
e racionais.
E lá estava o menino a mendigar o pão...
E lá se viam crianças a revirar o lixo.
Porém,
na outra face da vida as pessoas cobriam-se de jóias
e tomavam champagne.
E os meninos de cá
tinham o essencial e o supérfluo!
Pobres meninos
Entre eles nunca houve laços
não havia possibilidades de pontes
porque haviam construído muros!
E eles jamais se igualaram,
jamais se encontraram.
Meninos de lá e meninos de cá.
Em comum apenas o fato de serem filhos de humanos,
que se diziam racionais e inteligentes.
Será?
E seguiram seus caminhos!
Ansiosos por crescerem...
de olhos abertos para a vida tentando conquistar lugares.
Uns desprovidos de tudo...
Outros tendo tanto...
Mas jamais houve ponte entre os meninos..
Jamais se igualaram, jamais se encontraram..
Foram eternamente meninos de lá e meninos de cá
Uns reviravam o lixo
e procuravam a vida!
Outros tinham vida de meninos!
E seguiram seus caminhos!
Ansiosos por crescerem...
de olhos abertos para a vida tentando conquistar lugares.
Uns desprovidos de tudo...
Outros tendo tanto...
Mas jamais houve ponte entre os meninos..
Jamais se igualaram, jamais se encontraram..
Foram eternamente meninos de lá e meninos de cá
Uns reviravam o lixo
e procuravam a vida!
Outros tinham vida de meninos!
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