sexta-feira, dezembro 18

Quando um amigo se vai








Fotografia de III Francisco


Um dia o encontramos,
par perfeito na jornada
para ele abrimos as portas da nossa alma.
E com sua vida passamos a entender a nossa
Revelações, 
aconchego, 
carinho,
 desabrochar de almas,
Sinfonia!
Ao vê-lo,
ao sabê-lo,
nosso coração palpita de alegria...
A ternura, a amizade , o encantamento
dá sentido e colorido .
Até mesmo ao abraçá-lo
 nosso coração palpita ensolarado.
Mas um dia o amigo se cala.
Esse repartir dos sonhos,
 de alma, 
de vida...
Parece findar.
O amigo te vê,
mas não se encanta.
Te sente,
mas não se achega.
Te conhece,
mas não se aproxima.
Porque se perde o encanto?
Porque o amigo se vai?
Talvez o tempo,
distanciamento,
talvez a loucura da vida,
talvez a efemeridade do sonho...
E meus pensamentos param na fisionomia
de alguém que não passou.
Seria este o amigo verdadeiro?
E me pego a pensar na dor das separações 
por ausências.
pela distancia ,
silêncio
Uma idéia me ocorre :
amigos verdadeiros não se ausentam,
somem apenas os que não souberam ser amigos.
Será?
De repente, pressinto que o presente é a vida..
E os amigos são presentes que também podem passar.
Enquanto busco respostas

apenas sinto
a ausência do amigo que pensei
 ser para sempre.
Talvez uma saudade de algo bonito que vivi!
Nada mais resta 
quando o amigo se vai
Apenas o coração que fica vazio!

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