Andando na estrada
pareço estar partindo
mas vivo mentiras e desventuras.
Vivo respostas mudas
silenciadas.
Imagino as aves e as crianças
misturadas neste sonho
que é a vida
e me acalmo.
Estou distante de qualquer coisa palpável
distanciei-me da esperança
e das crenças.
Frustrações vieram afogar-me
em lágrimas.
Anoiteceu
e eu aqui sorrindo
para mascarar a tristeza que sinto
e o silêncio das respostas
que anseio.
Parado estou
em meio à turbulência
e olho para o alto gritando socorro.
Será que alguém contempla o grito das pessoas?
Seria importante pensar assim
mas vejo-me distante
de todo abraço, em meus pensamentos.
Será que das alturas sabem que minha alma chora?
Silencio para que ninguém perceba
que atrás do meu sorriso há dores de silêncios.
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