O homem forte chora no braço
descalço do sonho
diz que está só.
Finaliza assim a história
da menina que um dia achou
que o homem era de ferro
e que nele
coração não pulsava.
O tempo que caleja
é o mesmo que cura
e as feridas de outrora cicatrizam
ao sabor do vento
Sobram apenas lamentos
e saudades gritadas
que nem vale a pena sentir.
Passa o tempo finito
e o homem ser infinito de vozes
lamenta o perdido
pois o tempo que não se ama
é um tempo mal gasto
e sem vida!
Sem esperas
vai a vida sempre à frente de tudo
Pausa o homem num momento
e o lamento vem à tona
feito as vozes que um dia caladas ficaram.
Não mais lembranças
nem cobranças
apenas a janela
e da vidraça espia sem graça
a menina.
Finitas lutas
de labutas
é a vida!
E o abraço
derradeiro
é feito de perdões
e esquecimentos.
descalço do sonho
diz que está só.
Finaliza assim a história
da menina que um dia achou
que o homem era de ferro
e que nele
coração não pulsava.
O tempo que caleja
é o mesmo que cura
e as feridas de outrora cicatrizam
ao sabor do vento
Sobram apenas lamentos
e saudades gritadas
que nem vale a pena sentir.
Passa o tempo finito
e o homem ser infinito de vozes
lamenta o perdido
pois o tempo que não se ama
é um tempo mal gasto
e sem vida!
Sem esperas
vai a vida sempre à frente de tudo
Pausa o homem num momento
e o lamento vem à tona
feito as vozes que um dia caladas ficaram.
Não mais lembranças
nem cobranças
apenas a janela
e da vidraça espia sem graça
a menina.
Finitas lutas
de labutas
é a vida!
E o abraço
derradeiro
é feito de perdões
e esquecimentos.
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