Questiono no outono
as ousadias e os sonhos.
Questiono no outono
a vida efêmera
dos ousados sonhadores.
Chega um dia a estação outonal
e basta olhar
para o imperativo viver de cada um.
Sujeitos somos
infinitivos verbos
que mal conjugamos
seres indefinidos e efêmeros.
Primeira pessoa, somos.
Um dia
despidos,
enfrentamos as reservas e as sobras de nós.
E todas as estradas
ainda assim terão sentido.
E todos os sonhos
ainda ainda assim serão infinitos
porque somos pessoas
e nos dizemos racionais.
Pobrezinhas de nossas aves
e de nossas feras
que não mais tem onde pousar!
E vamos todos correndo
contra o tempo
de ganância em ganância
vivos!
as ousadias e os sonhos.
Questiono no outono
a vida efêmera
dos ousados sonhadores.
Chega um dia a estação outonal
e basta olhar
para o imperativo viver de cada um.
Sujeitos somos
infinitivos verbos
que mal conjugamos
seres indefinidos e efêmeros.
Primeira pessoa, somos.
Um dia
despidos,
enfrentamos as reservas e as sobras de nós.
E todas as estradas
ainda assim terão sentido.
E todos os sonhos
ainda ainda assim serão infinitos
porque somos pessoas
e nos dizemos racionais.
Pobrezinhas de nossas aves
e de nossas feras
que não mais tem onde pousar!
E vamos todos correndo
contra o tempo
de ganância em ganância
vivos!
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