E se eu te dissesse
minha pequenina alma
minha pequenina alma
que todo amor
um dia brotará,
um dia brotará,
que toda flor
um dia murchará,
um dia murchará,
que todo brilho
um dia acabará.
um dia acabará.
que todo bem um dia fluirá
e todo mal aparecerá?
E se eu te contasse
que toda história um dia sempre finda
seja ela alegre ou triste,
seja medíocre ou linda...
seja medíocre ou linda...
e o verbo sempre será conjugado
no passado
que pode ser perfeito
imperfeito
ou não
imperfeito
ou não
e que o amor mesmo que a vida
seja finita
para sempre e sempre valerá?
seja finita
para sempre e sempre valerá?
E se eu esquecesse
que a dor um dia foi infinda
que o tempo um dia foi cruel
que o vento levou as lembranças
que aquele gosto amargo foi o fel?
E se um dia
eu e você pudéssemos sentar
nas cadeiras da vida plena
para ver além do azul
o farol que nos guiava
sentir o tempo sem as mágoas
e entender o seu domínio?
e entender o seu domínio?
E se a força se achegasse
e fosse imensa como a vida
dando-nos a força necessária
dando-nos a força necessária
e o poder para roubar o sol?
E se a vida nesse dia
se apresentasse
feito criança
na brincadeira de alma leve,
na brincadeira de alma leve,
que esconde o corpo
e esquece os pés?
E se a alma
fosse pequena
para abrigar tamanho bem?
Talvez assim
entenderias
os gestos todos
a humanidade
o mundo enfim...
E a plenitude
de toda vida
seria ver
que embora haja
dores e amores
ainda vale...
e sempre vale...
e sempre vale...
ainda e sempre
vale viver!
vale viver!
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