Cambaleante
Entregue aos vícios
Desconcertado ser.
Trazia na alma
aquele desprazer de sero pouco que pensou
E não entender o rumo
Que tomou.
Era mais fácil
Sucumbir.Bebeu a ira
Bebeu o medo
Bebeu a vida
Foi seu segredo.
Aos olhos dela
ser infelizque escolheu
mas fraco era
fez-se o caminho
vida inconstante
perdedor.
Maria
Olhava triste
O fraco ser
Que não ousou
Buscar o rumo
O sonho seu!
Diante da vida
foi desatinoNada restou
sonhos desfeitos
do amor eterno
a vida matou
ele a perdeu.
Assim vão os homens
Perdidos seresPerdidos dias
De solidão.
Cambaleando
em seus dissaboresCambaleando
em seus próprios vícios
só dores
tão suas.
Percebe o homem
Que sua vidaFoi ilusão.
Se visse a tempo
sua utopia
nem beberia
teria a força
E faria o rumoPisando o chão.
Foi-se para longe
o homem de Maria
ao fim de mais um dia.
Caiu prostrado
Feito um bicho fracoQue se entregou.
Desistiu!
de estar pertode ser o escolhido
de viver a história
ao lado dela.
Só.
Sem razão.Se olhasse ao alto
Veria o lemeTeria vida e direção.
Veja Maria, lá vai o homem
De olhos tristes
Cambaleando
Tão só,
sem Deus
De olhos no chão!
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