Ingressou neste mundo qual figurante.
Foi nascituro, quase sem futuro,
Viveu na vida a solidão dos muros
que construiu para si.
Acha intrigante?
Sua mente entre muros
vacilante, gritando a parceria
sonhando mão amiga, gritando a vida!
Sua mente, entre muros,
Sempre esmurrando arquejante
O tenaz desafiante!
E, a seu modo, conseguiu amar,
ser inflamante!
Porém, no íntimo, vivia no inferno de Dante.
Inseguro, procurou se libertar, achar seu porto ,
a vida toda, tentou, estonteante!
Aos mistérios da mente, enfim
sucumbiu, a vida real se esvaiu,
Foi entregue, levado amarrado
a um edifício...
no frontispício, estava escrito: Hospício!
Sem domínio dos atos e dos fatos,
entre choques elétricos, sem agüentar,
nem era atlético, deixou-se levar... pela angústia.
Sem muita astúcia, tentou do suplício escapar.
- vida em desalinho que mata os sonhos! -
Numa noite chuvosa, tenebrosa,
pôs-se a escalar aquele muro, agora real,
do seu mundo irreal.
Suas mãos que nunca mataram,
tocaram um fio... um clarão, o ruído, odor de queimado no ar.
O luar escondido por nuvens negras, não testemunhou o ato final!
Uma alma sofrida julgou libertar-se do mal,
libertar-se dos muros que fez para si, pulou,
Foi-se a esperança da vida
com sua ferida, esvaída de tanto sofrer...
Por isso os muros na vida
Precisam de mãos que os derrubem
E os homens que caminham sozinhos
Precisam do abraço dos seus.
E as almas no inferno de Dante
Precisam e precisam de Deus!
(Autoria de Marisa Bragalia e parceria com um amigo virtual do orkut chamado Elói Pereira )
Foi nascituro, quase sem futuro,
Viveu na vida a solidão dos muros
que construiu para si.
Acha intrigante?
Sua mente entre muros
vacilante, gritando a parceria
sonhando mão amiga, gritando a vida!
Sua mente, entre muros,
Sempre esmurrando arquejante
O tenaz desafiante!
E, a seu modo, conseguiu amar,
ser inflamante!
Porém, no íntimo, vivia no inferno de Dante.
Inseguro, procurou se libertar, achar seu porto ,
a vida toda, tentou, estonteante!
Aos mistérios da mente, enfim
sucumbiu, a vida real se esvaiu,
Foi entregue, levado amarrado
a um edifício...
no frontispício, estava escrito: Hospício!
Sem domínio dos atos e dos fatos,
entre choques elétricos, sem agüentar,
nem era atlético, deixou-se levar... pela angústia.
Sem muita astúcia, tentou do suplício escapar.
- vida em desalinho que mata os sonhos! -
Numa noite chuvosa, tenebrosa,
pôs-se a escalar aquele muro, agora real,
do seu mundo irreal.
Suas mãos que nunca mataram,
tocaram um fio... um clarão, o ruído, odor de queimado no ar.
O luar escondido por nuvens negras, não testemunhou o ato final!
Uma alma sofrida julgou libertar-se do mal,
libertar-se dos muros que fez para si, pulou,
Foi-se a esperança da vida
com sua ferida, esvaída de tanto sofrer...
Por isso os muros na vida
Precisam de mãos que os derrubem
E os homens que caminham sozinhos
Precisam do abraço dos seus.
E as almas no inferno de Dante
Precisam e precisam de Deus!
(Autoria de Marisa Bragalia e parceria com um amigo virtual do orkut chamado Elói Pereira )
Um comentário:
olá Marisa
E não são poucas as pessoas que criam muros que as afastam das pessoas q mais as amam.
E também há muitas pessoas cuja alma grita por libertação, para libertar-se das mágoas, das raivas e dos anseios.
Muitas vezes acontece conosco mesmo.
BEIJOS
cLEU
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