terça-feira, janeiro 5

Plenitudes e Tempestades

Nasceu ali a criança esperada
que a mãe
leva nos braços a contemplar.
O menino
 
e seus sonhos
 
de futuro,
felicidade e espera.
Sorri.
Na outra página de vida
Caiu ali o derradeiro avião 
da partida
 dolorida. 
Escorrem os olhos de saudades
 
infinitas
 e eternas saudades
de abraços que não voltarão. 
Paradoxo, talvez.
Vida essa

de lamentos e plenitudes!
Quem dera fosse o céu imediato
dos sonhos
de um Deus
 que a tudo fez
para a perfeição e o gozo.

Mas o homem em suas entrelinhas 
fez o limite
 de tudo
e limitou a vida
 
em sua plenitude.

Vive ainda a esperança do rumo certo
e adiamos a cada instante
o dia de nossas tempestades!
Queremos sim, a paz!
Teimosos seres que sonham, somos nós!

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